Guia da cidade - ESTRELA


Detalhes da cidade: ESTRELA-RS


  • Cidade: ESTRELA - Estado: RS
  • DDD: 51
  • Região: Lajeado-Estrela
  • População: 34.116 habitantes (Homens: 45% / Mulheres: 46%)
  • Homens: 15.364
  • Mulheres: 15.751
  • Total de domicílios: 10.641
  • Distância da capital (em km): 92
  • Área (km²): 1.842
  • Densidade demográfica: 1.689
  • Frota de veículos: 20.949
  • Indústrias: 646
  • Serviços: 1.259
  • Agronegócios: 16
  • Comércio: 1.077
  • Número de empresas: 2.998
  • Serviços de saúde: 50
  • Agências bancárias: 5
  • Educação: 53
  • Administração pública: 11
  • Atividades financeiras: 19
  • Correios e telecomunicações: 8
  • Transportes: 151
  • Alojamento: 8
  • Alimentação: 200
  • Comércio e reparo de veículos: 205
  • Serviços em geral: 549
  • Indústria extrativa: 5
  • Construção: 125
  • Reciclagem: 8
  • Eletricidade, gás e água: 4
  • Indústrias em geral: 504
  • Comércio atacadista: 218
  • Comércio varejista: 859


  • HISTÓRIA

    Diz a lenda que Estrela tem este nome porque, na chegada dos primeiros aventureiros à região, estes avistaram uma luminosidade fora do comum nas proximidades do Rio Taquari. Pensavam que, naquele lugar, houvesse caído uma estrela cadente, um presságio positivo, um sinal do céu, de que a terra escolhida traria riqueza e felicidade. Logo surgiu a denominação de "Estrela". O fato, porém, tem sua explicação natural, pois no local havia um pântano cujos gases refletiam a luz da lua, ocasionando a luminosidade.

    Dos chamados municípios do Alto Taquari - Lajeado, Encantado, Estrela e Arroio do Meio - Estrela é o mais antigo.

    Já durante a guerra dos Farrapos, em 1835, nele se estabeleciam os primeiros habitantes, no lugar denominado "Bom Retiro". Os fazendeiros Antônio Israel Ribeiro e a Família Louzada, foram seus primeiros moradores, possuíndo grandes extensões de terras.

    É provável que a fundação do lugar tenha ocorrido em 1856, época em que começou a colonização em terras de propriedade do Coronel Vitorino José Ribeiro, colonização essa contituída, fundamentalmente de imigrantes alemães. A esta colônia, a que se deu o nome de "Estrela", seguiu-se a de Teutônia, criada dois anos depois por Carlos Arnt, ambas pertencentes ao município de Taquari.

    Estabelecidos os primeiros colonos, outros seguiram o exemplo, em sua maioria vindos de São Leopoldo, que foi a primeira colônia alemã do Rio Grande do Sul.

    Em 1862, a população ainda é pequena; 317 habitantes. Mas a 18 de Fevereiro de 1863, já se inaugurava uma capela Evangélica na Picada do Novo Paraíso e a 29 de novembro do mesmo ano, inaugurava-se a picada Glück Auf, da comunidade teutônica do Norte.

    Em 1865, a colônia já tinha uma produção variada: mandioca, milho, centeio, trigo, milho, feijão batatas, etc. A exportação destes produtos fazia-se através do Rio Taquarí.

    A 30 de setembro de 1871, começou a funcionar a primeira escola para rapazes, criada por Lei provincial de nº 771, de 14 de maio de 1871.

    Em 1872 o coronel Vitor de Sampaio Menna Barreto, grande proprietário de terras, fundava o povoado, sob a invocação de Santo Antônio. Logo após chegavam os Ruschel, família numerosa e dinâmica, que lançaria as bases da indústria e do comércio.

    A 2 de Abril de 1873, a Lei nº 857, criava a freguesia de Santo Antônio de Estrela, que se desmembrava, assim, da de São José do Taquari. Neste mês ainda criava-se duas escolas masculinas e uma feminina. A 24 de Agosto o padre Francisco Schleipen celebrava ali a primeira missa. Em 1874, a área da freguesia era aumentada com a incorporação de territórios à margem direita do Rio Taquari.

    Finalmente, pela lei nº 1044 de 20 de maio de 1876, no governo do Conselheiro Tristão Alencar Araripe, criava-se o município de Estrela.

    Em 1884, chegava a Estrela, Bruno Schwertner, constutor de relógios para edifícios públicos e igrejas. Construíu relógios de diversos tipos para vários templos do País.

    Em 1881, separa-se de Estrela, para formar município à parte, o território de Lajeado.

    A 14 de dezembro de 1885, Teutônia era elevado a freguesia, em obediência a Lei provincial desta data, sob a invocação de Nosso Senhor do Bom Jesus, mas que não chegou a ter instituição canônica. Em 1888, concluía-se a estrada de rodagem para Conde d'Eu (Bento Gonçalves).

    A proclamação da República foi entusiasticamente recebida pela população da vila, que saiu pelas ruas, dando vivas a Marechal Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant e outros. Dissolveu-se então a câmara municipal. Para substituí-la, constituiu-se uma junta provisória, composta por Luis Paulino de Morais, Jocob Schiller e Luis Jaeger, que foi empossada a 13 de maio de 1890. Por esta época ja funcionava a primeira fábrica de móveis Niels Person. Uma modificação introduzida na composição da Junta Provisória nela incluiu os cidadãos: Henrique Hamerle e Bento Rodrigues da Rosa. Deste último partiu a iniciativa de propor ao governo estadual que fosse adotada a bandeira do Estado e da República Riograndense de 1835, idéia logo aceita por todas as comunas. Nesta época a população alcançava cerca de 16.000 habitantes. Instalava-se a empresa de H. Wirtz & Cia. , com fundição e máquinas especializadas em turbinas hidráulicas e acessórios.

    A 15 de Outubro de 1891 elegeu-se o primeiro Conselho Municipal do período republicano, cuja composição era a seguinte: Júlio May, Jacob Schenke, Henrique Arnt, Nicolau Gerhardt, João Ubaldo Nery, Miguel Ruschel e Jacob Wiedt. Elaborou-se a primeira lei orgânica do município e nomeou-se o primeiro Intendente, Joaquim Alves Xavier.

    Estrela também sofreu o impacto da Revolução Federalista. A 26 de maio de 1893, com a aproximação dos revolucionários e vendo-se impotentes para contê-los, o Intendente abandonou a vila. No dia seguinte, deu-se a invasão. A população, tomada pelo pânico, abandonou a localidade, em meio a grande confusão. O legalista coronel Lautert, marchou em diração a Estrela, obrigando aos insurretos a retirarem-se, e assumindo o comando da situação. A 17 de Outubro de 1894, nova investida dos federalistas, comandados por Anibal Pereira, Jungblut e Veríssimo, os quais, no entanto, foram repelidos sofrendo muitas baixas. Durantes estes sucessos, havia assumido a Intendência Pércio de Oliveira Freitas, sucessor legal de Joaquim Alves Xavier. O Conselho Municipal, ficou suspenso por mais de um ano.

    Pacificado o Estado, realizaram-se eleições municipais em 1897, sendo eleito Pércio de Oliveira Freitas, que permaneceu na administração até 1900.

    Em 1910, Lourenço Orlandini fundava em Roca Sales, uma importante fábrica de banha, e quatro anos após surgia a cervejaria de Júlio Diehl. Em 1911, possuía aproximadamente 120.000 cabeças de suínos. A exportação era avultada e variada, destacando-se a banha, manteiga, feijão, aguardente, milho, avos e farinha de mandioca.

    CARACTERÍSTICAS

    A população total do município é de 29.071 de habitantes, de acordo com a Contagem da População do IBGE (2007).

    Sua área é de 184 km², representando 0.0685% do Estado, 0.0327% da Região e 0.0022% de todo o território brasileiro.

    Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.829 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

    Gentílico: Estrelense

    Ano de Instalação: 1876

    Microrregião: Lajeado-Estrela

    Mesorregião: Centro Oriental Rio-Grandense

    Altitude da Sede: 39 m

    Distância à Capital: 92,31Km

    - Economia

    A economia de Estrela está baseada na indústria de transformação, sendo responsável pela fabricação de materiais plásticos, produtos metalúrgicos, vestuário, calçados, produtos alimentícios e bebidas.

    Em seguida vem o comércio e o setor primário. No setor primário destaca-se a produção de leite e o cultivo do milho. Na área rural predominam pequenas propriedades, a maioria na faixa de 10ha; com uma produção diversificada.

    O município é sede do Terminal Intermodal (Entroncamento Rodo-Hidro-Ferroviário); interligando a BR-386 (Rodovia Pres. Kennedy), o Rio Taquari (Porto de Estrela) e o ramal ferroviário que faz ligação com a ferrovia do trigo (Porto Alegre - Passo Fundo).

    - Cultura

    Devido à colonização alemã, o município mantém vivos os eventos tradicionais como o Festival do Chucrute e os Kerbs.

    Embora existam construções modernas, os traços da arquitetura em estilo enxaimel ainda permanecem. A culinária é bem diversificada. Em Estrela o visitante vai encontrar desde o tradicional churrasco gaúcho, até as delícias da cozinha alemã com pratos à base de carne de porco, batata cozida à vapor, chucrute, cucas e diversos tipos de saladas.

    O Rio Taquari, que banha a cidade, foi a primeira via de acesso do município. Sua beleza pode ser observada através do belvedere localizado na rua Pinheiro Machado ou através das escadarias da rua Chá-Chá Pereira, onde encontram-se as estátuas que representam a pujança da indústria e do comércio.

    O município de Estrela também é chamado de "Princesa do Vale".

    Fonte: IBGE PREFEITURA MUNICIPAL PNUD FAMURS

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