Alagoas - AL
Histórico
O monge Frei Domingos é considerado o fundador de Murici. Foi ele, que, segundo a lenda, plantou um "muricizeiro bravo" por volta de 1810. À sombra da árvore, paravam os viajantes para descansar e vender produtos. Antes de tornar-se cidade, o povoado de Murici
pertenceu à antiga Vila dos Macacos, Imperatriz, Santa Maria Madalena e União dos Palmares. Os moradores da antiga Imperatriz eram conhecidos como "macaquitos da Imperatriz". Foram eles que construíram uma capela para Nossa Senhora da Conceição e casas, chamadas de "testa de bode" e destinadas à compra de algodão em rama, uma das primeiras culturas da região.
Em 1829, dois frades, Cassiano e João, reconstruíram a capela de Murici e mudaram a padroeira para Nossa Senhora das Graças.
O primeiro grêmio político teve como fundador o padre Joaquim Lopes, um português que foi morar em Murici porque era perseguido como traidor do movimento mata-marinheiro. De 1855 a 1860 o povoado teve momentos de muita tensão política. Primeiro, por causa da luta entre os partidos liberal e conservador. Depois, em razão da política do Barão de Jaraguá que pretendia derrubar a Junta Governativa, composta pelo capitão Bruno Ferreira, Vasco Marinho, Gama de Melo, Vieira Peixoto, cônego Calheiros e representantes das famílias Holanda e Cansanção. Em 1892, através da Lei 15, foi transformada em cidade. Murici conta com atrativos inéditos: a maior área contínua de Mata Atlântica do Nordeste (com cavernas, cachoeiras, fauna variada e trechos ainda virgens) e o Pico da Serra do Alto do Cruzeiro. As festividades: da padroeira (2 de fevereiro), do Padre Cícero (20 a 29 de março), Emancipação Política (16 de maio) e Murici Fest (setembro).
Localização: Localiza-se na Microrregião Mata Alagoana, sendo seus limites: Branquinha, Capela, Atalaia, Rio Largo, Messias, Flexeiras e Joquim Gomes.
Gentílico: muriciense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Muricí, pela lei provincial nº 382, de 27-07-1861. Elevado à categoria de vila com a denominação de Muricí, pela lei provincial nº 626, de 16-03-1872, desmembrado de Imperatriz (mais tarde União). Sede no antiga povoação de Muricí. Constituído do distrito sede. Instalado em 03-06-1872.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Muricí, pela lei estadual nº 15, de 16-05-1892.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito
sede. Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece
constituído de 2 distritos: Murici e Branquinha.
Pela lei estadual nº 2435, de 30-11-1938, é criado o distrito de Floriano e anexado ao
município de Murici.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3
distritos: Murici, Branquinha e Floriano.
Pelo decreto-lei estadual nº 2909, de 30-12-1943, o distrito de Floriano passou a
denominar-se Messias.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 3 distritos:
Murici, Branquinha e Messias Floriano .
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1955.
Pela lei estadual nº 2216, de 28-04-1960, o distrito de Messias deixa de pertencer ao município de Murici para ser anexado ao município de Flexeira.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Muricí e Branquinha.
Pela lei estadual nº 2446, de 18-05-1962, desmembra do município de Murici o distrito de Branquinha. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE
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