Quem nasce em Cutias é cutiense (gentílico).
Histórico: Alguns moradores mais antigos dizem que no lugar em outras épocas tinha em grande quantidade caças de todas as espécies, e uma delas era a cutia, provavelmente a origem do nome do povoado.
Uma outra versão diz, que quando dos primeiros moradores desse lugar, existia uma embarcação indígena denominada ?Cutia?, talvez em referência a essa espécie de caça a cutia, que em tempos atrás, como dizem alguns antigos, existia em abundância.
Possui farta floresta, com madeiras de lei: maçaranduba, pracuuba e andiroba. Em sua fauna existe grande variedade de animais silvestres, como a paca, o tatu, a cutia, a capivara (em grande quantidade), e outros.
Economia: Na economia o município é totalmente agrícola (Setor Primário), faz criação do gado bovino e o bubalino (principal atividade), o suíno e na cultura da mandioca (famosa farinha do pacuí), banana, milho, etc. No município o destaque fica por conta da pesca do pirarucu, que é muito semelhante ao bacalhau, tanto pelo sabor quanto pelo tamanho, o qual vem gerando divisas, por já está sendo exportado.
Embora o município seja rico em argila, no Setor Secundário não dispõe de uma representação, no entanto, já possuiu uma usina de industrialização de leite e derivados (já desativado), não deslanchando por falta de fomento, além de algumas serrarias.
No Setor Terciário algumas pequenas mercearias, botequins e boate.
Atração Turística: A principal atração turística pode ser observada no Rio Araguari, passando em frente à cidade, que são os choques formidáveis (provocando um estrondo constante, escutado a quilômetros de distância) da pororoca. Verdadeira luta entre a resistência da água doce (do Rio Araguari) e a força da água salgada (do Oceano Atlântico).
A pororoca é um fenômeno que se dá nesse rio, por ocasião das enchentes, quando do encontro da água salgada (do Oceano Atlântico) com a água doce (do Rio Araguari).
Eventos Culturais: A festa da padroeira do local Nossa Senhora Rainha da Paz, no dia 18 de julho. O Festival do Pirarucu (no final de julho e início de agosto); festival do Leite (no mês de dezembro). Além do Baile da Rainha das Flores, em maio.
Fonte: SOUZA, Manoel Dorandins Costa de. A Evolução Política, Demográfica e Sócio-Econômica do Amapá. Coordenação do Curso de História. Universidade Federal do Amapá. Macapá/AP, 1995. 101 p. (trabalho de conclusão de curso)
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