O referido arraial foi agraciado em 1826, com a sua primeira casa coberta de telhas, as demais eram cobertas de palhas de buriti. Com o crescimento do povoado, em 1900, o mesmo passou a pertencer ao município de Carinhanha, porém, antes, segundo historiadores, pertenceu ao Estado de Pernambuco e alguns anos depois ao Estados da Bahia, subordinado a Comarca de Paracatu-Mg, cuja política era dirigida pelo Major José Carlos de Oliveira Castro, Capitão José Preto, Teodoro de Barros, Tenente Fortunato, Alexandre José da Cunha e outros.
Em 1901, chegou ao povoado o Sr. Liberato de Araújo Castro, com sua esposa e doze filhos, procedentes de Livramento do Brumado-Ba, onde residiam, dentre eles Clemente e Leônidas de Araújo Castro e mais quatro rapazes, em vista da grande seca ali verificada.
Em 1915, Clemente e seu irmão Leônidas de Araújo Castro, foram convidados para participar da política, sendo a mesma orientada pelo Coronel João Duque, chefe político do município de Carinhanha, de cujo povoado pertencia. Como o povoado marchava na fase de evolução, seu povo entendeu de trabalhar para alcançar a sua independência política, sabendo o Coronel João Duque, deste fato, começou a política do quero e mando, procurando vencer pela força.
Em 1919, preparou oitenta homens, armados e embalados, rumando para o arraial de São João dos Gerais. Lá chegando, travou violenta batalha com as forças do Coronel Clemente e Leônidas de Araújo Castro, os quais unidos com os habitantes e amigos políticos, responderam as agressões do Coronel João Duque e seus capangas, saindo vitoriosos, o povo de São João dos Gerais, continuou com a política, passando a ser liderada pelos dois homens valorosos daquela época, Coronel Clemente e Major Leônidas de Araújo Castro.
Através da Lei Estadual n° 1 662 de 28 de agosto de 1923, foi criada a Vila do Rio Alegre, no antigo São João dos Gerais, desmembrado do município de Carinhanha, sendo instalada em 15 de outubro do mesmo ano, ficando o arraial de Cocos pertencendo a Vila de Rio Alegre, o qual funcionou como município por um período de oito anos, tendo como Intendentes durante esse tempo os Senhores Jonas de Castro Lessa e José de Araújo Castro.
Alguns anos depois, o município foi supresso pelo decreto n° 1 479 de 08 de julho de 1 931, passando a Vila do Rio Alegre a pertencer ao município de Santa Maria da Vitória e o arraial de Cocos para o município de Carinhanha.
Por volta de 1938, através do Decreto do Presidente Getulio Vargas, a Vila do Rio Alegre recebeu o nome de CORIBE, que segundo dizem, na língua Tupi Guarani, quer dizer RIO ALEGRE.
Somente em 1958, através da Lei Estadual n° 1 023 de 14 de agosto e com aprovação da Câmara Municipal de Santa Maria da Vitória, se fez a restauração do antigo município de Coribe, com sede na cidade de Coribe.
Pela Lei nº 4.037 de 14 maio de 1982, foi criado o Distrito de Descoberto com sede no Povoado de Descoberto o qual por força de Lei, foi elevado à categoria de Vila, ficando, portanto, o município de Coribe, a partir desta data, formado pelo Distrito Sede e pelo Distrito de Descoberto.
Gentílico dos nascidos no município: Coribense.
Fonte: Pesquisa e compilação de:Adenor Batista Mariano, Ex-Chefe da Agência e Joselino Rodrigues de Souza, Chefe da Agência do IBGE de Santa Maria da Vitória-Ba.
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