Guia da cidade - JACOBINA


Detalhes da cidade: JACOBINA-BA


  • Cidade: JACOBINA - Estado: BA
  • DDD: 74
  • Região: Jacobina
  • População: 80.518 habitantes (Homens: 48% / Mulheres: 51%)
  • Homens: 38.491
  • Mulheres: 41.094
  • Total de domicílios: 24.988
  • Distância da capital (em km): 295
  • Área (km²): 23.198
  • Densidade demográfica: 343
  • Frota de veículos: 19.485
  • Indústrias: 591
  • Serviços: 1.904
  • Agronegócios: 15
  • Comércio: 2.421
  • Número de empresas: 4.931
  • Serviços de saúde: 105
  • Agências bancárias: 5
  • Educação: 139
  • Administração pública: 12
  • Atividades financeiras: 16
  • Correios e telecomunicações: 6
  • Transportes: 156
  • Alojamento: 48
  • Alimentação: 252
  • Comércio e reparo de veículos: 253
  • Serviços em geral: 912
  • Indústria extrativa: 68
  • Construção: 160
  • Reciclagem: 8
  • Eletricidade, gás e água: 1
  • Indústrias em geral: 354
  • Comércio atacadista: 142
  • Comércio varejista: 2.279


  • Em princípios do século XVII, a corrida de bandeirantes e portugueses às minas de ouro descobertas em terras do atual município (ao que se sabe, por Roberto Dias) foi a origem da corrente inicial do devassamento e povoação de Jacobina. A notícia de exploração de minérios fluir ao lugar numerosos contigentes humanos, vindo de recantos longínquos, para aí se aglomerarem, sedentos de ouro fácil. Um dos primeiros a chegar foi Belchior Dias Moreia. Depois dele, por volta de 1652, quando a mineração já ocupava 700 batéias, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito, estes acompanhados de muitos colonos e escravos.

    Iniciaram-se, também, por essa época, as atividades suplementares de criação de gado e de culturas agrícolas essenciais. À proporção que novas levas de braço chegavam para o garimpo, o arruado a margem do Itapicuru Mirim ia crescendo rapidamente, reunindo população inicial bastante densa e heterogênea.

    A exploração aurífera prosseguia fora do controle oficial e em escala tão crescente que o governo da metrópole, para melhor garantir a arrecadação do seu dízimo, por Provisão do Conselho Ultramarino de 13 de maio de 1726, determinou que o Governador da Província criasse duas casas de fundição, sendo que uma devia instalar-se em Jacobina em 5 de janeiro de 1727 e outra em Rio de Contas. O resultado foi surpreendente e auspicioso, arrecadando-se, na mina de Jacobina, em apenas dois anos, cerca de 3.841 libras de ouro, não obstante a difícil fiscalização sobre atividade de tal natureza.

    Entrementes o progresso opulento que emanava das minas adquiria forma e a Coroa promoveu o barulhento arraial à categoria de vila mediante Carta Régia de D. João V, datada de 5 de agosto de 1720. Com o nome de Vila Santo Antônio de Jacobina a nova povoação integrava as freguesias de Santo Antônio de Pambu e Santo Antônio do Urubu. O lugar escolhido para ser sede foi a chamada Missão de Nossa Senhora das Neves do Say, aldeia indígena fundada por padres franciscanos em 1697. A instalação deu-se em 2 de junho de 1722, em solenidade presidida pelo coronel Pedro Barbosa Leal, na qualidade de representante do Vice-Rei e do Governador da Província, Vasco Fernandes César. Por estar situada em lugar distante das minas, a sede da vila foi mudada, em 15 de fevereiro de 1724, da Missão do Say (atualmente pertencente ao município de Senhor do Bonfim) para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra aldeia de índios, fundada em 1706 também por missionários franciscanos, que tentaram promover a catequese dos paiaiás. Nesse local, edificaram-se a Igreja e o Convento de Bom Jesus da Glória.

    A vila de Jacobina estendia-se por cerca de 300 léguas, em terras de propriedade da Casa da Ponte, dos Guedes de Brito, abrangendo desde o Rio de Contas e indo até os limites de Sergipe, incluindo a Cachoeira de Paulo Afonso. As terras onde se encontra atualmente a cidade pertenceram a Antônio Guedes de Brito, Antônio da Silva Pimentel, João Peixoto Veigas e Romão Gramacho Falcão. Em 1837, pela Lei Provincial n.49, de 15 de março, o território do munícipio foi acrescido das terras de Mundo Novo, atribuindo-se a José Carlos da Mota o seu primeiro contato com elas.

    A partir de 1848, a notícia da descoberta de diamantes na Chapada Diamantina, determinou o êxodo de grande número de mineiros, sempre ávidos por novas aventuras. Seguiu-se então prolongada fase de paradeiro, que provocou o declínio das atividades locais, causa da demora para a elevação da vila à categoria de cidade, o que só ocorreu em 1880, pela Lei Provincial 2.049, de 28 de julho, valendo-lhe o título de Agrícola Cidade de Santo Antônio de Jacobina. Sua instalação ocorreu a 11 de janeiro de 1893, no governo de Joaquim Manoel Rodrigues Lima.

    O primeiro prefeito de Jacobina, Antônio Manoel Alves de Mesquita, tomou posse em 1893. Foi procedido na chefia do executivo, por junta de cinco membros nomeados pelo Governador, que administrou o município durante o período 1890/92.

    Finamente, como fato histórico importante, sobressai-se a atitude da Câmara Municipal, que, reunida extraordinariamente em 21 de outubro de 1822, prestou solidariedade e fidelidade ao Príncipe Regente, por ocasião da Proclamação da Independência.

    Hino do Município

    POEMA:

    Doracy Araújo Lemos

    MÚSICA:

    Amado Honorato de Oliveira

    Rodeada de serras majestosas

    Dos Payayá herdamos Jacobina

    A masi linda terra entre as formosas /

    Na encosta da Chapada Diamantina /

    Tua história de fatos trepidantes

    De cisvismo, grandeza e tradição

    Glória aos bravos Bandeirantes

    Que te fizeram "Rainha do Sertão"

    Aos Missionários dedicados

    Nosso preito de eterna gratidão

    Pelos seus feitos denodados

    A prove é a Igreja da Missão.

    RODEADA DE TERRAS MAJESTOSAS ........

    Tuas serras, teus rios unidos,

    Encerram em profusão toda riqueza

    Teus Bravos filhos destemidos

    Em luta pela tua grandeza

    Nós nos afanamos com ardor

    Por JACOBINA nobre senhoril

    Que a todos recebe com amor

    Pedaço da Bahia e do Brasil!...

    RODEADA DE TERRAS MAJESTOSAS ........

    Para ouvir o Hino, clique aqui

    Principais Bens Representativos da Cultura e da História

    Capela do Bom Jesus da Glória

    Praça das Missões, s/n

    Data de criação: Início do século XVII

    Edifício desenvolvido simetricamente segundo o eixo longitudinal. Possui capela-mor e nave, que são envolvidas pela sacristia, consistório, alpendre, capela lateral e copiar. Da varanda lateral, com bancos em alvenaria à sua volta, nascem as escadas do púlpito e coro. A fachada é dominada pela presença do copiar. Duas janelas baixas com grades rústicas de madeira flanqueiam a portada. Completa a fachada uma graciosa sineira de madeira.

    Mantenedor: Paróquia

    Casa Paroquial de Jacobina

    Rua Professor Tavares, 108

    Data de criação: final do século XIX

    Sobrado com dois pavimentos e sótão. Planta retangular, com circulação central. No primeiro andar, existe uma varanda posterior sobre pilares de tijolos. A fachada principal, emoldurada por cunhais e cornija, tem porta central, superposta por uma janela rasgada, ambas ladeadas por janelas, também de vergas retas.

    Mantenedor: Paróquia

    Igreja Santa Rosa de Lima

    Avenida Santa Rosa de Lima, s/n ? Paraíso.

    Data de criação: Meados do século XX

    Mantenedor: Paróquia

    Igreja de São João

    Praça do Comércio, s/n ? Vila do Itapeipu.

    Data de criação: Meados do século XX

    Mantenedor: Paróquia

    Igreja da Conceição

    Sua planta compõe-se de um núcleo central formado por nave e capela-mor, que é envolvido por sacristias, alpendre lateral e corredor. O frontispício austero é constituído de um corpo central, que culmina em frontão triangular, flanqueados por duas torres, com robustos cunhais. A torre esquerda apresenta terminação piramidal, enquanto à direita, telhado de quatro águas. A fachada posterior possui nicho com terminação em arco pleno. O adro, originalmente da terra batida, foi pavimentado, em meados do presente século, por lousas de arenito.

    Mantenedor: Paróquia

    Matriz de Santo Antônio de Jacobina

    Praça Rui Barbosa, s/n.

    Data de criação: Meados do século XVIII

    Edifício prejudicado pela mutilação e inserção de elementos não condizentes. Sofreu sucessivas intervenções, neste século, que alteram a sua volumetria, disposição espacial e fachada. Apresenta, atualmente, planta retangular constituída por nave principal e capela-mor, envolvidas por falsas naves laterais, coros baixos e sacristias transversal. As bases são ocupadas por um batistério e uma capela. O frontispício atual, muito duro, é dividido por pilastras em três partes. Na central, há portada em cantaria com friso abaulado, três janelas de coro com esquadrias de ferro e frontão triangular novo. Os corpos laterais são constituídos por duas torres de alturas diferentes, com terminações piramidais.

    Mantenedor: Paróquia.

    Fonte: Prefeitura Municipal de Jacobina

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