Guia da cidade - MEDEIROS NETO


Detalhes da cidade: MEDEIROS NETO-BA


  • Cidade: MEDEIROS NETO - Estado: BA
  • DDD: 73
  • Região: Porto Seguro
  • População: 22.688 habitantes (Homens: 49% / Mulheres: 47%)
  • Homens: 11.092
  • Mulheres: 10.552
  • Total de domicílios: 6.879
  • Distância da capital (em km): 521
  • Área (km²): 12.457
  • Densidade demográfica: 174
  • Frota de veículos: 3.731
  • Indústrias: 94
  • Serviços: 324
  • Agronegócios: 15
  • Comércio: 484
  • Número de empresas: 917
  • Serviços de saúde: 12
  • Agências bancárias: 3
  • Educação: 17
  • Administração pública: 7
  • Atividades financeiras: 1
  • Correios e telecomunicações: 1
  • Transportes: 38
  • Alojamento: 3
  • Alimentação: 32
  • Comércio e reparo de veículos: 26
  • Serviços em geral: 184
  • Indústria extrativa: 8
  • Construção: 14
  • Reciclagem: Não informado
  • Eletricidade, gás e água: Não informado
  • Indústrias em geral: 72
  • Comércio atacadista: 38
  • Comércio varejista: 446


  • Medeiros Neto

    Bahia - BA

    Histórico

    O atual Município de Medeiros Neto, tendo por base sua Sede originada de pequena povoação, germinada junto à desembocadura do Ribeirão de Água Fria no Rio Itanhém, entre os dois cursos de água, uma várzea inundável a cada cheia do rio maior, inóspita, cercada de matas virgens, aliás, numa clareira aberta na frondosa floresta de que outrora compunha-se a Mata Atlântica, rica em essência vegetais de alto valor e animais selvagens variados.

    Terra ribeirinha, de características muito promissoras, fertilíssimas, contudo, palco de terríveis epidemias de febres palustres, tantas vezes dizimadoras, causando enormes entraves à marcha dos desbravadores.

    Isso começa por volta de 1915, quando, descendo o curso do Rio Itanhém, vindos de Minas Gerais, principalmente da região de Águas Formosas, exploradores, muitos dos quais originários de Joaíma, Jequitinhonha, Rubim, Almenara e Rio do Prado, atraídos pela pujança da terra, sem levar em conta as tremendas dificuldades pela frente, vinham dispostos a ficar, fossem quais fossem os problemas a enfrentar.

    Sobrevivendo, conseguiram vencer as adversidades, impor-se ao meio, e tornaram-se donos efetivos da terra.

    A povoação nasceu por iniciativa do posseiro José Emidio, sertanejo originário do interior de Minas Gerais, que achou por bem estabelecer um ponto que serviria de elo entre os colonizadores e os centros de agrupamento humano e comercial tão afastados, porém necessários à fixação e sobrevivência da ocupação humana daquelas paragens.

    Apesar dos empecilhos representados pelas enchentes quase constantes dos rios, o arraial se estabeleceu nas terras baixas intermediárias àquelas, tributários cursos fluviais em conexão. Assim foi que, animada pela perseverante iniciativa de outros desbravadores, a aglomeração tomou corpo, mesclada, praticamente entre os rios e a selva.

    Em 1915, em pleno aventureirismo primordial, Felipe vendeu a posse, pequena clareira que havia feito na mata, entre os rios junto a confluência, ao recém chegado José Emídio, que, disposto a criar ali um aglomerado humano - um núcleo populacional de base, doou a posse à Municipalidade, com o fito de se implantar o povoado. Coube a um tal Barnabé Falador dar o grito inicial e animar os que iam chegando, para instalarem as primeiras cabanas, sendo sua esposa, dona Joana, a primeira mulher (não índia) a por ali os pés e fixar residência. Não se sabe, depois que rumo tomara Barnabé e sua família.

    Existe, contudo, outra versão que afirma ter a criação da povoação surgido de um grupo que, no mesmo ano, vindo de Alcobaça (Sede Municipal), subiu o rio, que deságua no oceano, exatamente junto àquela cidade.

    O mais provável, entretanto, é que tal grupo tenha vindo atraído pelos rumores de se ter iniciado ali um núcleo de ocupação definitiva da terra, até então virgem, e, assim sendo, mesclando-se aos já radicados; instalando-se ali a tomada de posição propriamente dita.

    Chegavam, em seguida, os primeiros comerciantes: Brasil Vasconcelos, Antônio Fonseca, Fidelcino Viana, que, vindos de Alcobaça, faziam elo de ligação com a Administração Municipal.

    Água Fria, primeiro nome que se deu à Povoação, em virtude da diferença de temperatura da água do ribeirão de igual nome, o qual, vindo de terras de topografia mais elevada, comparada à do Rio Itanhém, sob a sombra da selva, parecia gelada.

    A primeira casa à beira da barra de água fria fora construída pelo senhor Gaudêncio Gangá, em 1928, perto da Igreja Velha.

    Quando o senhor Oscar Cardoso apresentou o projeto de emancipação, o nome Medeiros Neto foi sugerido pelo senhor João Garcia, marido de Sinhá, que tinha uma pensão em Alcobaça, em homenagem ao Senador Dr. Antonio Medeiros Neto.

    Gentílico:

    Formação Administrativa

    Alcança a autonomia de Vila em 1953, pela Lei nº 628, de 30 de dezembro.

    Desmembrado do Município de Alcobaça, Medeiros Neto foi criado através da Lei Estadual de nº 1.024, de 14/08/1958, e publicada no Diário Oficial em 15/08/1958.

    Fonte: Manoel Terencio de Brito

    Data de atualização: 07/10/2008

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