Guia da cidade - SANTANA


Detalhes da cidade: SANTANA-BA


  • Cidade: SANTANA - Estado: BA
  • DDD: 77
  • Região: Santa Maria da Vitória
  • População: 26.614 habitantes (Homens: 48% / Mulheres: 46%)
  • Homens: 12.673
  • Mulheres: 12.318
  • Total de domicílios: 7.024
  • Distância da capital (em km): 601
  • Área (km²): 19.994
  • Densidade demográfica: 125
  • Frota de veículos: 3.985
  • Indústrias: 68
  • Serviços: 283
  • Agronegócios: 14
  • Comércio: 377
  • Número de empresas: 742
  • Serviços de saúde: 8
  • Agências bancárias: 3
  • Educação: 9
  • Administração pública: 7
  • Atividades financeiras: 2
  • Correios e telecomunicações: 1
  • Transportes: 7
  • Alojamento: 4
  • Alimentação: 11
  • Comércio e reparo de veículos: 34
  • Serviços em geral: 197
  • Indústria extrativa: Não informado
  • Construção: 17
  • Reciclagem: 1
  • Eletricidade, gás e água: Não informado
  • Indústrias em geral: 50
  • Comércio atacadista: 9
  • Comércio varejista: 368


  • Santana

    Bahia ? BA

    Histórico

    Tudo começou quando em 1553, D. João III doou a Garcia D?Ávila, protegido por Tomé de Souza, 60 léguas de terra da costa para o sertão baiano; Com a missão de desbravá-la e domesticar os índios, logo ele construiu um castelo e uma torre onde fica em Camaçari em Salvador/Ba, e hoje ainda se vê a torre dos D? Ávila; Dali vigiava os mares e com fogos sinaleiros alertava as autoridades dos perigos, com isto foi ganhando prestigio, confiança e mais terras dos governantes, assim ele foi avançando sertão adentro, conquistando terras, invadindo aldeias indígenas, dizimando índios ou fazendo-os fugirem para o interior, longe da civilização; Enfim os D?Ávila foram retalhando os Tupis Guaranis e os Tapuias.

    Em 1625 o quarto senhor da torre Francisco Dias D?Ávila herdou mais de 10 grandes fazendas com currais de gado. O Imperador sonhava com um caminho que ligasse Pernambuco a Minas Gerais através do sertão baiano, visto que o caminho pelo oceano tornara-se um grande perigo pelos constantes ataques de corsários e piratas assaltando os navios, principalmente os mercantes da costa brasileira; a solução seria o caminho do gado.

    Assim os D?Ávilas foram conquistando terras e mais terras no sertão baiano seguindo o desejo de Garcia, em forma de leque: Salvador ? Monte Santo ? Glória ? Juazeiro, aí encontrando o rio São Francisco e construindo o portal de entrada para os caminhos do gado, e explorando o rio e suas margens passando por Pilão Arcado, construindo mais um curral em Barra, chegando por fim em Santana, na década de 70, no século XVII, fazendo aqui uma grande fazenda para o descanso do gado. Depois atravessou o rio São Francisco, formando mais um curral em Paratinga, dali seguiu as margens do rio cruzando Carinhanha e chegando em Minas Gerais. Estava feito o caminho do gado.

    Entre 1670 e 1700 alguns colonos europeus se espalharam pelo interior da Bahia, principalmente holandeses e italianos, procurando zonas férteis de brejos para o plantio da cana-de-açúcar. Nesta época chegaram em nossa região segundo alguns antigos, mas nada oficial. Também nesta época começaram a surgir palhoças em Barra e depois em Santana. No final do século XVII, com a descoberta do ouro nas Gerais o movimento no caminho do gado intensificou-se com compradores de escravos, muares, viajantes e homens armados todos movidos pela febre do outro, e Santana era passagem obrigatória de Pernambuco a Minas, ou Goiás, Salvador, Minas; e alguns poucos ficaram na região admirados pelas terras férteis pelos brejos e a fartura de peixes.

    Nascendo o século XVIII Dom Pedro I incumbiu Dom João de Alencastro, o governador, a instalar povoações no sertão baiano próximo ás margens do São Francisco seguindo o caminho do gado, aproveitando as pequenas aldeias, e pediu ao Senhor da Torre que doasse pedaços de terras para a igreja, pois era necessária a construção de missões

    Em Santana, após meados do séc. XVIII teve também suas missões com os franciscanos realizadas onde hoje fica a fazenda missão do senhor Mizael Brandão. Ali havia um grande curral para as doações para o Bom Jesus e onde os franciscanos catequizavam os índios e batizavam brancos e índios após pregação sobre a boa vivência entre eles. Conforme pesquisa no 1º livro de óbitos de Santana foi encontrado mais de 60% dos registros os nomes: Francisco ou Francisca de Jesus, Maria do Espírito Santo, Manoel do Espírito Santo, isso já no inicio do séc. XIX, batizados por franciscanos.

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Santana dos Brejos, pela lei provincial nº 1018, de 02-05-1868, subordinado ao município de Santa Maria da Vitória

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana dos Brejos, pelo ato de 26-08-1890, desmembrado de Santa Maria da Vitória. Sede na antiga povoação de Santana dos Brejos. Constituído do distrito sede. Instalada em 16-12-1890.

    Elevado à condição de cidade com a denominação de Santana dos Brejos, pela lei estadual nº 410, de 25-04-1901.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

    Pela lei estadual nº 676, de 20-08-1906, é criado o distrito São Gonçalo e anexado ao município de Santana dos Brejos

    Pela lei estadual nº 1257, de 25-07-1918, é criado o distrito Porto Novo e anexado ao município de Santana dos Brejos.

    Nos quadros de apuração do recenseamento geral de 1-IX-1920, o município é constituído de 3 distritos: Santana dos Brejos, Porto Novo e São Gonçalo.

    Pelos decretos estaduais nºs 7455, de 23-06-1931, e 7479, de 08-07-1931, o município de Santana dos Brejos tomou a denominação simplesmente de Santana .

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 3 distritos: Santana (ex-Santana dos Brejos), Porto Novo do Corrente (ex-Porto Novo) e São Gonçalo.

    Assim permencendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

    Pelo decreto estadual nº 11089, de 30-11-1938, os distritos de Porto Novo do Corrente e São Gonçalo passou a chamar-se, respectivamente, Porto Novo e Penamar.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 3 distritos: Santana, Porto Novo (ex-Porto Novo do Corrente) e Penamar (ex-São Gonçalo).

    Assim permencendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

    Pela lei estadual nº 628, de 30-12-1953, é criado o distrito de Ibiguai (ex-povoado de Alagoinhas), com terras desmembradas do distrito de Pôrto Novo e anexado ao município de Santana.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 4 distritos: Santana, Ibiguaí, Penamar e Porto Novo.

    Assim permencendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.

    Pela lei estadual nº 1666, de 12-07-1962, desmembra do município de Santana o distrito Penamar. Elevado à categoria de município com a denominação de Serra Dourada.

    Pela lei estadual nº 1734, de 19-07-1962, desmembra do município de Santana o distrito Ibiguai. Elevado à categoria de município com a denominação de Canápolis.

    Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 2 distritos: Santana e Porto Novo.

    Assim permencendo em divisão territorial datada de 2007.

    Alteração toponímica municipal

    Santana dos Brejos para Santana, alterado pelos decretos estaduais nºs 7455, de 23-06-1931, e 7479, de 08-07-1931.

    Fonte: Prefeitura Municipal

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