Guia da cidade - VALENCA


Detalhes da cidade: VALENCA-BA


  • Cidade: VALENCA - Estado: BA
  • DDD: 75
  • Região: Valença
  • População: 96.562 habitantes (Homens: 46% / Mulheres: 48%)
  • Homens: 44.356
  • Mulheres: 45.997
  • Total de domicílios: 26.822
  • Distância da capital (em km): 75
  • Área (km²): 11.904
  • Densidade demográfica: 759
  • Frota de veículos: 15.889
  • Indústrias: 553
  • Serviços: 1.963
  • Agronegócios: 49
  • Comércio: 2.017
  • Número de empresas: 4.582
  • Serviços de saúde: 85
  • Agências bancárias: 3
  • Educação: 162
  • Administração pública: 12
  • Atividades financeiras: 29
  • Correios e telecomunicações: 3
  • Transportes: 121
  • Alojamento: 97
  • Alimentação: 316
  • Comércio e reparo de veículos: 165
  • Serviços em geral: 970
  • Indústria extrativa: 11
  • Construção: 166
  • Reciclagem: 7
  • Eletricidade, gás e água: 3
  • Indústrias em geral: 366
  • Comércio atacadista: 166
  • Comércio varejista: 1.851


  • VALENÇA Bahia Monografia - Nº 208 Ano: 1959

    ASPECTOS HISTÓRICOS Na época em que o Brasil foi dividido em Capitanias Hereditárias, as terras que compõem o atual Municipio de Valença faziam parte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus, doada em 1534 a Jorge de Figueiredo Correia, e estavam subordinadas administrativamente a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Cairu.

    O lugar era habitado por índios Tupiniquins, de índole pacífica. Os primeiros colonos, ao que se supõe para ali se transportaram entre os anos de 1557 a 1571, durante o governo de Mem de Sá. Entre eles destacou-se Sebastião de Pontes, homem rico e influente, já naquela época possuidor de dois engenhos no Recôncavo baiano. Estabeleceu ele um curral defronte da ilha de Tinharé. ficando o local conhecido como Ponta do Curral. Construiu também um engenho a duas léguas da embocadura do rio Una, próximo da primeira cachoeira, "grande e forte, muito bem fabricado de casas de vivenda e de purgar, e também uma formosa igreja da invocação de São Gens com três capelas de abóbadas". Outros moradores foram também estabelecer-se nas proximidades do engenho, com fazendas de cana. Havia ainda, uma aldeia de indígenas subordinados a Sebastião de Pontes.

    Sebastião de Pontes tinha um gênio arrebatado e violento e foi punido severamente, havendo terminado seus dias na cadeia.

    Com o seu afastamento, o povoado começou a desorganizar-se e disso se aproveitaram os índios Aimorés para assaltá-lo.

    Por muito tempo ficou interrompida a colonização do território de Valença. No século XVIII o bandeirante paulista João Amaro Maciel Parante empreendeu enérgica reação contra os Aimorés, permitindo a localidade retomar o ritmo de desenvolvimento que motivou a. proposta do Ouvidor Geral da Comarca de Ilhéus, desembargador Baltazar da Silva Lisboa, em que solicitava ao governo a criação de uma nova vila, com sede na povoação de Una, como era conhecida na época.

    Formação Administrativa Atendida pelo governo a proposta do Ouvidor Geral, foi determinada pela Carta Regia de 23 de janeiro de 1799 a criação da Vila de Nova Valença do Santíssimo Coração de Jesus, com território desmembrado de Cairu, ocorrendo sua instalação a 10 de junho do mesmo ano. Ainda por sugestão do Ouvidor' foi construída a igreja do Santíssimo Coração de Jesus, ereta em Matriz da Freguesia e inaugurada em 26 de setembro de 1801.

    Por força da resolução n.° 368, de 10 de novembro de 1849, a sede municipal recebeu foros de cidade, com a denominação de Industrial Cidade de Valença.

    A sua composição administrativa. de acordo com a Lei n.° 628, de 30 de dezembro de 1953, compreende 4 distritos: Valença, Guerem, Maricoabo e Serra Grande. Essa constituição permanece inalterada em 31 de janeiro de 1958.

    Valença é sede de Comarca, que abrange ainda o termo de Cairu.

    Fonte: IBGE

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