Pará - PA
Histórico
A região, inicialmente habitada pelos índios apotiangas da nação dos tupinambás, recebeu seu primeiro visitantes em 1613, com a entrada dos franceses da expedição de Lavardiere no Amazonas. Em seguida veio Pedro Teixeira, que por ali passara levando a Jerônimo de Albuquerque, no Maranhão, a notícia da fundação de Belém.
O município bragantino, entre Tury-açu e Caeté, fazia parte da capitania Gurupi, doada por Felipe III, de Espanha, em 1622, a Gaspar de Souza, Governador-Geral do Brasil.
Em 1633, Álvaro de Souza, filho do Governador Geral, recorreu à Corte de Madri, por ter sido a mesma capitania transferida por Francisco Coelho de Carvalho a seu filho Feliciano Coelho de Carvalho e ali instalada a sede da capitania, com o nome de Vera Cruz, à margem direita do Rio Caeté, com a denominação de Souza, a sede foi transferida para a margem direita do rio Caeté, com a denominação de Sousa do Caeté
Confirmando a posse de Álvaro de Souza, a Sede foi transferida para a margem direita do rio Caeté, sem alcançar, contudo o progresso desejado, dado o desenvolvimento da cidade à margem esquerda do mesmo rio.
No século seguinte, em 1753, ao constatar que o núcleo estava extinção, Francisco Xavier de Medonça Furtado, Governador do Grão Para, decidiu transferi-lo para o local onde hoje se encontra a Sede do município, dando à vila criada o nome de Bragança. No mesmo ano, foi elevado a município e revertido à Coroa.
Gentílico: bragantino
Formação Administrativa
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bragança, Em 1753.
Elevado à categoria de cidade e sede do município com a denominação de Bragança, pela lei provincial nº 252, de 02-10-1854.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1933.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1936, o município aparece constituído de 6 distritos: Bragança, Almoço, Alto Quatipuru, Benjamim Constant, Emboraí e Urumajó.
Pelas leis estaduais nºs 137, e 38, de 05-10-1937, são criados os distritos de Carateteua, Mocajuba, Piabas e Recife e anexado ao município de Bragança.
Pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 10-10-1938, o distrito de Alta Quatipuru passou a denominar-se Tracuateua e o distrito de Mocajuba a denominar-se Nova Mocajuba.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 10 distritos: Bragança, Almoço, Emboraí, Nova Mocajuba, Piabas, Recife, Tracua ex-Alto Quatipuru e Urumajó.
Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o distrito de Benjamim Constant passou a denominar-se Tijoca. Sob o mesmo decreto acima citado o distrito de Recife a denominar-se Itapixuna.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município e constituído de 10 distritos: Bragança, Almoço, Caratateua, Emboraí, Itapixuna, Nova Mocajuba, Piabas, Tijoca, Tracuateua e Urumajó.
Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município Bragança os distritos de Emboraí, Itapixuna e Urumajó. Para formar o novo município com a denominação de Augusto Corrêa.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 7 distritos: Bragança, Almoço, Caratateua, Nova Mocajuba, Piabas, Tijoca e Tracuateua.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VI-1995.
Pela lei estadual nº 5858, de 29-09-1994, desmembra do município de Bragança o distrito de Tracuateua. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído de 5 distritos: Bragança, Almoço, Caratateua, Nova Mocajuba e Tijoca.
Em divisão territorial datada de 2005, o município é constituído de 6 distritos: Bragança, Almoço, Caratateua, Nova Mocajuba, Tijoca e Vila do Treme.
Fonte: IBGE
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