Na guerra dos Balaios, Gilbués foi teatro de lutas sanguinolentas, destacando-se, dentre outros feitos, o ataque que desbaratou os rebeldes na Fazenda Santa Maria, depois de 4 a 5 horas de fogo cerrado. Por força da Lei estadual nº 581, de 9 de julho de 1910, foi mudado o nome de vila que, daquela data em diante, passou a denominar-se Gilbués. Na divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município de Gilbués compõe-se de um só distrito. O municipio foi extinto pelo Decreto estadual nº 1279, de 26 de junho de 1931, ficando o seu território anexado ao de Corrente até à vigência do Decreto estadual nº 1478, de 4 de setembro de 1933, que restaurou a sua autonomia. Pela divisão administrativa referente ao ano de 1933, o municipio de Gilbués permanece com um único distrito. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei estadual nº 52, de 29 de março de 1938, o município de Gilbués figura, igualmente, com um distrito - Gilbués, e é termo juridiciário de comarca de Bom Jesus, assim permanecendo no quadro pelo decreto estadual nº 147, de 15 de dezembro de 1938, para vigorar no quinquenio 1939-1943, consignando a elevação de vila à categoria de cidade. A comarca de Gilbués foi criada pelo Decreto estadual nº 247, de 1º de março de 1940. Na época a legislatura foi instalada em 1955, tendo eleito Prefeito o Sr. Álvaro de Carvalho Melo e constituida a Câmara Municipal com 5 vereadores.
Fonte: IBGE
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