São muitas as versões que se tem a respeito da origem deste povoado. O que se sabe ao certo, é que a comunidade era dividida em Fazendas, uma pertencente a família Azambuja e duas a Família Vilanova, sendo que dessas últimas originou-se o nome.
Segundo informações de moradores locais, o progresso inicio-se a partir da construção da BR 386, o que proporcionou emprego as pessoas da comunidade que até então sobreviviam só com pequenos recursos agropecuários.
No início de 1972 foi construído o atual Posto de Combustíveis Águia Azul, o Restaurante Figueira e Mercado Cardoso, além da casa comercial Mallmann, tradicional desde a década de 1950, prosperaram e formaram o primeiro vilarejo.
Em 29 de janeiro de 1984 a localidade é oficializada como 2º Distrito de Bom Retiro do Sul. Nova arrancada ocorreu em 18 de junho de 1984 com a instalação de telefone e da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Fazenda Vilanova, que se encarrega de beneficiar a população com água encanada e serviços de retroescavadeira.
A etnia predominante no distrito é a luso-brasileira e a alemã e em menor proporção o italiano.
Hoje fazenda Vilanova conta com Posto da Brigada Militar, central telefônica iluminação pública, boas escolas, posto de saúde, banco, EMATER, correio e um bom serviço de transporte coletivo.
Em 22 de outubro de 1995 realizou-se o plebiscito onde o povo manifestou-se à favor da emancipação, comemorado hoje como o Dia do Município.
Em 28 de dezembro de 1995 foi criado o Município de Fazenda Vilanova pela Lei nº 10.643.
A extensão territorial é de 84,50 KM2 e sua população é de 3.068 habitantes.
Administração Política-Administrativa
Muitos foram os esforços para transformar a pequena localidade em Município próspero e promissor. Desde os primórdios, foi presente e participativa a vida política de vários cidadãos vilanovenses e como exemplo disso:
- Em 1839: Bento Gonçalvez promove Farroupilhas da 6ª Companhia a 1º Tenente Joaquim de Azambuja Vilanova;
- Em 1848: na Câmara de vereadores de Taquari fazia parte José de Azambuja Vilanova;
- Em 03/12/1849: na Câmara de Vereadores de Taquari fazia parte Antonio de Azambuja Vilanova;
- Em 1861: na Câmara de vereadores de Taquari fazia parte Antonio José de Azambuja Vilanova;
- Entre 1869 a 1873: na Câmara de vereadores de Taquari fazia parte Ricardo de Azambuja Vilanova;
- Entre 1873 a 1877: na Câmara de vereadores de Taquari fazia parte o Capitão Joaquim de Azambuja Vilanova;
- Já em 1882: o Sr. Tristão Gomes da Rosa, da Fazenda dos Rosa (hoje Localidade de Conceição) fazia parte da Primeira Câmara Municipal de Vereadores de Estrela, formada em 21 de fevereiro de 1882, sendo eleito já na primeira sessão, como Presidente.
Livro: HESSEL, Lothar. O município de Estrela: história e crônica. Porto Alegre, Ed. Da Universidade, UFRGS/Martins Livreiro ? Editor, 1983.P. 32.
- Em 1886: na Fundação do Clube Republicano 3 de maio, no Primeiro Diretório participou Valeriano Francisco de Souza (Fazenda Juliana);
Livro: FARIA, Octávio Augusto de. Monografia do Município de Taquari. Edição Instituto Estadual do Livro do Departamento de Cultura da Secretaria de Cultura, Desporto e Turismo do Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre 1981.
- De 1960 a 1963: no exercício na 1ª Câmara de Vereadores de Bom Retiro do Sul, dois faziam parte; Edgar da Rosa Cardoso e Cândido da Rosa Cardoso.
- De 01/01/1964 a 31/01/1969: fazia parte da Câmara de Vereadores de Bom Retiro do Sul, Walter José das Chagas.
- De 31/01/1983 a 01/01/1989: fazia parte da Câmara de Vereadores de Bom Retiro do Sul, Adão Silva da Rosa (PMDB).
- de 01/01/1989 a 31/12/1992 faziam parte da Câmara de Vereadores de Bom Retiro do Sul, Pedro Antônio Dornelles (PDT) e Adão Silva da Rosa (PMDB).
- De 01/03/1995 a 15/04/1996: foi Secretário de Obras de Bom Retiro do Sul o Sr. Adão Silva da Rosa.
Livro: EIFLER, Ellen Walkiria. Bom Retiro do Sul: sua história... Sua vida. Porto Alegre: FEPLAM, 1992.
2º Distrito de Bom Retiro do Sul
A Localidade de Fazenda Vilanova foi elevada a categoria de Distrito em função das necessidades levantadas pela comunidade local e também, essencialmente, executar projetos de acordo com as prioridades e a estrutura local.
Segundo as palavras do Sr. Adão Silva da Rosa, primeiro Sub-prefeito, o objetivo era mesmo de ter um lugar na localidade onde pudessem debater sobre as necessidades prioritárias, e como neste local há o espírito de cooperação e integração não foi difícil de vincular argumentos para a elevação a Distrito e ter um representante político ativo e de confiança da comunidade e do Prefeito.
Lei que Cria o Distrito de Fazenda Vilanova:
Lei Nº 708/83
Gabinete do Prefeito Municipal de Bom Retiro do Sul, em 16 de maio de 1983.
Fonte: Arquivos da Prefeitura de Bom Retiro do Sul. Livro de Leis, pág, 100. Lei Nº 708/83.
Plano de Desenvolvimento Comunitário Integrado de Fazenda Vilanova
Em 29 de janeiro de 1984 a localidade é oficializada como 2º Distrito de Bom Retiro do Sul, sendo inaugurado o prédio, pelo Prefeito Antônio Edgar Chillela, onde funcionaria a Sub-prefeitura de Fazenda Vilanova por mais de uma década. Esse prédio fez parte dos projetos do Prefeito Antônio Edgar Chilella, no mês de Dezembro de 1983, tendo como crédito especial um valor de 3 milhões de CR$. (Jornal ?O Açoriano? de Taquari, dia 02/12/1983).
A área total do Distrito, na época era de 6.366 ha, com topografia assim definida: 318 ha de terras planas (5%), 3.501 ha de terras onduladas (55%) e 2.547 ha de terras montanhosas (40%).
A população do Distrito era de 2.764 habitantes, sendo que, 385 habitantes (13,91%) viviam na área urbana e 2379 habitantes (86,09) viviam na área na área de influencia do Distrito.
Quanto à distribuição de estabelecimentos, 462 eram agropecuários, perfazendo a média de 13 ha a cada proprietário rural e sobre a estrutura fundiária, prevalecia a pequena propriedade (subsistência), onde 362 imóveis eram rurais, dos quais, em torno de 87% possuíam área de até 20 ha, 11% possuíam área de até 50 ha e o restante, 2% acima de 50 ha.
Durante o percurso do Município, como 2º Distrito de Bom Retiro do Sul, foi criado um Plano de Desenvolvimento Comunitário Integrado, que tinha como objetivo de apresentar soluções às mais prementes necessidades levantadas pela comunidade local, ou essencialmente executar projetos de acordo com as prioridades e a estrutura local. Apoiado pela ASSODEC, EMATER/ASCAR e Banco do Brasil (FUNDEC), visavam juntos, terem êxito nos objetivos propostos para melhorar as condições de vida, fomentando o aumento da produção e contribuir para a fixação do homem no campo.
Os programas abrangiam as prioridades mais imediatas e, com o desenvolvimento, as outras projetadas. Dentre eles, estava o Programa de apoio a Produção e a Comercialização, que tinha como objetivo a incrementação do setor agropecuário, a principal fonte de renda para a comunidade, o Programa de melhoria da Infra-estrutura Econômica e Social e o Programa de aperfeiçoamento Comunitário e Institucional. Neste labutar comunitário, foi adquirida uma máquina retro-escavadeira, um trator agrícola equipado, melhoria na rede de Energia Elétrica, instalação de Viveiro Florestal, abastecimento de água (poço artesiano, reservatório de água e rede de distribuição) e construção de Centros Comunitários, tanto na área urbana, como na área rural.
Este Plano de Desenvolvimento tinha na época, como Subprefeito Municipal de Fazenda Vilanova o Sr. Adão Silva da Rosa, como Prefeito de Bom Retiro do Sul o Sr.Antônio Edgar Chilella, como Presidente da ADCFV Sr. Pedro Antônio Dornelles e outros colaboradores.
Fonte: Arquivos da Prefeitura de Fazenda Vilanova, 1987.
Emancipação política ? administrativa
O projeto emancipatório foi iniciado por Pedro Dornelles, José Luiz Cenci, Júlio Bastos e assessorados pelo Deputado Estadual Heron de Oliveira e apoiados, também pelos Deputados Estaduais Erni Ilmo Petry, Hélio Musskopf e Caio Repisa Riela.
Os Objetivos: Emancipar a localidade de Fazenda Vilanova para evitar o êxodo rural e tentar atrair aqueles que foram embora da localidade. Buscar desenvolvimento, da cultura, da economia, da política para obter progresso. Tornar Fazenda Vilanova independente administrativamente.
As pessoas que fizeram parte da organização do Processo Emancipacionista são as citadas na Ata de eleição da comissão emancipacionista, que será descrita na integra.
ATA nº 01/94
Aos vinte e cinco dias do mês de Janeiro de 1994, tendo por local a residência de José Luiz Cenci, distrito de Fazenda Vila Nova, município de Bom retiro do Sul, reuniram-se às lideranças do distrito e população em geral com a finalidade de eleger a comissão emancipacionista do futuro Município de Fazenda Vila Nova. Após vários debates e explanações procurando sempre analisar as reais condições confrontadas, com as Leis Complementares nº 9.070 de 02/05/90 e nº 9.089 19/06/90, as quais estabeleceram os requisitos mínimos para a criação de municípios, chegou-se a conclusão que a comunidade possui todos os requisitos necessários à criação do novo município. Em virtude constatação, por aclamação geral de todos os presentes, foi eleita a Comissão Emancipacionista composta pelos seguintes membros:
* Presidente: José Luiz Cenci;
* Vice-Presidente: Lélio Labres Guimarães;
* 1° Secretária: Carla Regina Manini;
* 2° Secretário: Guido Junqueira;
* 1° Tesoureiro: João Júlio Bastos;
* 2° Tesoureiro: Adão Silva Ribeiro;
* Conselho fiscal: Ênio Adolfo Lauter, Décio Luiz Gárcia, Pedro Antônio da Silva;
* Suplentes: Ênio Lopes da Silva, Pedro Aquino Leite, Albano Lerner.
De conformidade com as exigências de Lei Complementar nº 9.070, e, e obediência aos demais diplomas legais existentes tanto na área Federal como Estadual, participaram da reunião 19 pessoas, todas residentes e domiciliadas na área a ser emancipada.
Empossada a Comissão Emancipacionista acima enunciada, deliberou-se que a mesma imediatamente iniciará a coleta de assinaturas de pessoas residentes e domiciliadas na área, favoráveis à emancipação, para logo após requerer as credenciais junto à Assembléia Legislativa do Estado.
Nada mais havendo a tratar, eu, Carla Regina Manini, servindo de secretário, lavrei a presente Ata, que será assinada por todos os presentes?.
Histórico
Dia 27 de janeiro de 1994, a comissão emancipacionista procurou o deputado Caio Riela na Assembléia Legislativa e encaminhou o projeto.
Dia 9 de março o pedido emancipacionista foi protocolado (Registrado no livro da Assembléia Legislativa).
Dia 26 de julho de 1994 a comissão recebeu a credencial da Assembléia Legislativa do Estado, presidida pelo Deputado Manoel Maria, para reunir os requisitos emancipatórios, tendo o parecer favorável (promoções nºs 7552 e 7585) da Procuradoria do Poder Legislativo, constante no Processo nº 1415-0100/94-9, que eram: Lista 1.800 eleitores e cadastrar dados dos segmentos sociais e econômicos da localidade.
Eram 121 localidades que manifestaram seu desejo de emancipação, 40 tiveram liberações para realizar o plebiscito, uma dela foi Fazenda Vilanova.
Os requisitos foram atendidos sendo que havia:
- 1848 eleitores.
- 335 prédios urbanos.
- 217 prédios rurais.
- Bom Retiro não foi prejudicado com a emancipação em termos de arrecadação de tributos.
- 2 escolas de 1° grau.
- 1 Posto de Saúde.
- Todos os prédios urbanos possuem energia elétrica.
- 80% tem água encanada, pública.
- 1 Posto Policial.
Parecer sobre o novo município:
- No perímetro urbano, sua área é cortada pela BR-386.
- Situa-se a 95 km de POA e 14 de Bom Retiro do Sul.
- Possuía 555 propriedades rurais (Fonte: FATES).
- População mais ou menos 4.000 habitantes, 1.000 (cidade), (3.000) rural.
- 1.920 eleitores.
- O nome que se originou da existência de uma fazenda, pertencente família Vilanova.
- Etnias: luso brasileiro, alemão.
- Economia é abastecida e gerada por* Plantações de: Milho, trigo, pastagem, hortifrutigranjeiros, laranja e pêssego, reflorestamento com mato de eucalipto e acácia.
- Cria-se gado: Bovino charolês (Apomedil), (corte, leite e venda de semem), suínos, aves.
- Indústrias de calçados, salsicharias, olarias, ervateiras, curtumes, oficinas mecânicas.
- Mercados (comércio), restaurantes, casas comerciais e de serviço.
- Cooperativa de lacticínios Gloria ltda. (Coolag).
- Bom Retiro e nem Estrela sofreram quebra de unidade econômica e continuidade histórica.
- Educação possuía: 10 escolas, 1° grau e restante 1° grau incompleto.
- Um posto de saúde municipal.
- Um posto de telefonia e correio.
- Um posto policial.
- Associação esportiva, recreativas e culturais.
- Entidades religiosas.
- Dedicação do povo à música, dança, vestimenta e culinária campeira.
Parecer numero 51/95, sendo relatado pelo Deputado Estadual Heron de Oliveira. (locutor rádio independente).
Em outubro a comissão emancipacionista ganha autorização para realizar a consulta plebiscitária.
Em 22 de outubro de 1995 é realizada a votação com vistas á Emancipação Político Administrativo da localidade de Fazenda Vilanova. Logo após no dia 28 de Dezembro de 1995, o Governador Antonio Britto aprovou o Projeto, e a Localidade de Fazenda Vilanova se tornou mais um Município do Rio Grande do Sul.
Números de eleitores segundo a justiça eleitoral:
- 1848 votantes
- 1391 votaram (73,1%)
- Sim 1050 (75,5%)
- Não 312 (22,4%)
- Brancos 8 (0,6%)
- Nulos 21 (1,5%)
Fonte:
- DEPOIMENTOS da comunidade.
- ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, Diretoria de Protocolo, arquivo e comunicações do Estado do Rio Grande do Sul. Processo de Emancipação nº 1415-0100/94-9. Maio de 1995.
As Fazendas
Fazenda Juliana
Consta que esta Fazenda foi fundada por Antonio Probace Augusto Ruy. Pertenceu ao Senhor Valeriano Francisco de Souza, casado com a Senhora Dona Juliana Maria de Menezes. Esta, após a morte do marido, assumiu a direção da Fazenda, ficando a mesma conhecida por seu nome.
Desde então, a Fazenda continua na família, sendo passada adiante por herança.
A casa-grande é constituída de quinze peças, oito janelas na frente, atingindo ao todo dezoito janelas. Foi constituída com pau-a-pique, ripas de barro e cavacos, sem tijolo; isto, nas repartições internas. As paredes externas são construídas com pedras grandes, com largura de setenta centímetros. A madeira usada nas portas e janelas eram de cedro e louro.
Também, sesta fazenda, haviam muitos escravos, existindo um tronco para açoitar os negros desobedientes. Contam que seu Procópio, filho de seu Valerianno, era uma pessoa de caráter muito cruel. Certa vez mandou açoitar um escravo até a morte e um negrinho implorou de joelhos para que ele não mandasse matar o negro. A veemente súplica de uma criança sensibilizou o senhor, que mandou suspender o castigo, sendo poupada a vida do infeliz negro.
Antigamente, havia uma tafona para a fabricação de farinha de mandioca e um moinho (movido à roda d?água) para produzir a farinha de milho. Também eram praticadas a agricultura, com o plantio de feijão, milho, arroz, cana-de-açúcar, e a pecuária, com a criação de gado bovino.
Nos dias atuais, continuam as mesmas atividades econômicas, já com algum progresso técnico.
A água da lagoa, que abastece as necessidades da fazenda, é movida por uma turbina onde há uma taipa construída e onde existem peixes e jacarés.
Fazenda São José
Também chamada Fazenda das Rosas, foi fundada por Tristão Gomes da Rosa. O Solar da Fazenda, edificada em 1880, é dos mais típicos e de melhor construção, tendo sido erguido com pedra de areia muito bem lavradas. O Senhor Inácio Diedrich está, atualmente (1958), de posse da bem conservada serraria anexa. Fica a mesma junta à Capela de Nossa Senhora da Conceição e perto da Igreja da linha Glória. A família Rosa era afamada pela bondade de coração com que tratava seus escravos, aos quais legou, posteriormente, o morro Matutu e a Picada conhecida como Ouro Perto.
Conheceu-se, ainda a Fazenda Cardoso, fundada pelo senhor Cândido Cardoso; Fazenda Sant?ana, pertencente à família de Manoel Patrício Azambuja; Fazenda Cantagalo ou Vilanova, de Ricardo José Vilanova (Sesmaria ? 1816).
Fazenda Boa Vista
Foi fundada por Manoel da Rosa, sendo uma das mais antigas. Ficava localizada entre a Fazenda Juliana e a Fazenda Garcia.
Manoel Antônio da Rosa foi o pioneiro na cultura da cana-de-açúcar naquele local, onde tinha um alambique. Foi também o primitivo ancestral da tradicional família Rosa. Era avô paterno de Tristão da Rosa que foi fundador da Fazenda dos Rosa.
Fazenda Sant?ana
Foi fundada por Antônio Azambuja Vilanova ( o velho Tico ), tendo, mais tarde, pertencido ao seu filho, também conhecido como Tico Vilanova.
Nas Fazendas Vilanova, Souza e da Concórdia, nasceram diversos homens ilustres da história do Rio Grande do Sul.
O senhor João Luiz Kern ? professor e agrimensor, fez a planta das fazendas.
Projeto Vida Sadia
O Projeto Vida Sadia é de iniciativa da Secretaria Municipal da Saúde e Assistência Social com o apoio da Secretaria Municipal da Educação. Este espaço é uma alternativa para os alunos do município, no turno inverso ao da escola. A faixa etária é de 06 aos 14 anos e as vagas são garantidas prioritariamente para aquelas famílias com maiores dificuldades sociais e econômicas.
Os alunos são atendidos por uma equipe multidisciplinar, ou seja, por professores de Educação Física, música, artes, nutricionista, extensionistas da EMATER, entre outros. São desenvolvidas oficinas onde os alunos se envolvem de forma prazerosa, aprendendo desta forma a conviver de forma harmoniosa com os colegas.
Também é dada ênfase ao reforço escolar, ficando um professor responsável pela orientação nas tarefas de casa e resgate de aprendizagem quando houver necessidade.
A escola onde é desenvolvido o Projeto Vida Sadia está localizada numa área de terras de 3,6 hectares, na Colonia Cardoso, interior do município.
Para explorar a terra, contamos com o apoio da Secretaria da Agricultura que através de um funcionário igualmente envolve os alunos nessas atividades.
As crianças recebem alimentação balanceada, conhecimento de técnicas básicas de higiene e atividades orientadas que favoreçam seu desenvolvimento biopsicossocial.
Fonte: Prefeitura Municipal de Fazenda Vilanova
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