HISTÓRIA
Antônio Fialho de Vargas (o terceiro proprietário do território que formou o município de Lajeado, em 1891) deu o nome de Fazenda Santa Clara a uma imensa área de matas virgens, limitada pelo arroios Sampaio e Forqueta . O nome foi uma homenagem a sua segunda filha, Maria Clara, que se tornou religiosa, integrando a Congregação Coração de Maria recebendo o nome de Irmã Clara de Santo Estanislau. Irmã Clara de Santo Estanislau nasceu em 1845 e faleceu em 1922.
A colonização do lugar iniciou em 1869, quando chegaram as primeiras famílias de imigrantes alemães e austríacos.
Em 28/05/1895, os colonos santa-clarenses, liderados pelo Capitão José Diel, enfretaram e expulsaram mais de 400 maragatos/serranos que tentavam invadir a Colônia.
Em 1945, o nome de Santa Clara do Sul foi alterado para "Inhuverá" através de lei governamental, nome indígena que significa "Campo Resplandecente". Em 1949, o nome foi novamente alterado para "Santa Clara do Sul".
Em 20/03/1992, pela Lei estadual n°9.621, foi criado o município de Santa Clara do Sul, instalado em 01/01/1993, tendo como primeiro Prefeito Paulo Renato Schabbach.
CARACTERÍSTICAS
O município situa-se no Vale do Taquari, região Central do Estado. Localiza-se a uma latitude 29º28'08? Sul e a uma longitude 52º05'15" Oeste, estando a uma altitude de 117 metros.
Gentílico: Santaclarense
População: 5.471 habitantes (Contagem Populacional de 2007)
Área: 87 km²
Data de criação: 20/3/1992 (Lei nº 9621)
Munícipio de origem: Lajeado
Região: Vale do Taquari
Distância da capital: 119 Km
- Cultura
A população do município é composta pela etnia italiana e alemã, sendo esta última predominante.
Santa Clara do Sul possui um espaço voltado apenas para a cultura: o prédio de 1888, que já abrigou escola, hotel, delegacia e sub-prefeitura, foi completamente reformado e deu origem ao Centro Cultural, onde está instalado o museu e biblioteca pública municipal da cidade. O prédio, localizado no Centro da cidade, além de valorizar a arquitetura dos antepassados, está facilitando o acesso da população para retirada de livros e visita a exposições de arte e artesanato. Já as peças do museu foram todas catalogadas. Lá, a população vai encontrar instrumentos cirúrgicos, ferramentas de trabalho usada pelo agricultores nas décadas de 1940 e 1950, além de fotografias antigas e outras peças. A peça mais antiga em exposição no museu é um fuzil usado no dia 28 de maio de 1895, durante a guerra dos maragatos, período em que ocorreu a Revolução Federalista. A arma teria sido usada por um grupo de maragatos que tentavam invadir a localidade de Picada Santa Clara, interior do município. A arma teria sido usada por um dos maragatos, mas falhou durante o combate, sendo substituída pela arma de um outro combatente que estava com a mão ferida. O maragato ferido pediu socorro a um morador das proximidades e deixou a arma como agradecimento pela acolhida. Posteriormente, o fuzil foi doado à família de Aloísio Schneider e mais recentemente passou às mãos do colecionador de armas antigas Leandro Lampert, que doou a arma, em 1999, para o museu.
A guerra dos maragatos é um dos episódios mais marcantes da história de Santa Clara do Sul, e é lembrado em vários logradouros públicos. A principal avenida do município faz alusão ao episódio e leva o nome de Avenida 28 de Maio. Outras ruas ainda levam o nome de personagens históricos que participaram dos combates.
Fonte: IBGE PREFEITURA MUNICIPAL REGIÃO DOS VALES AEPAN WIKIPEDIA
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