Histórico:
Por volta de 1890 surgiram os primeiros colonizadores: italianos, alemães e portugueses que, às margens do enorme e despraiado de seixos rolados - derivação do nome Praia Grande
- fixaram as primeiras moradias, numa verdadeira fusão de costumes, línguas e tradições mas, sobretudo, impondo sua própria cultura.
Atraídos pelas terras férteis que costeavam o Rio Mampituba -que na língua indígena significa rio com predominância de serpentes, e à bela natureza incrustada sob a Serra Geral, estes primeiros habitantes não mediram esforços para dar início ao nosso desenvolvimento, que só começou a engatinhar em meados de julho de 1958, mais precisamente no dia 19, data a emancipação política.
A agricultura, nossa principal economia, teve início com o cultivo do milho, cana - de açúcar e, consequentemente, a banana, o arroz e o fumo. Hoje, contamos com o apoio do comércio e das indústrias que além de contribuírem para a fonte de renda, também são parceiros na luta pelo nosso crescimento.
A Educação foi destaque. No ano de 1939 haviam duas escolas com linhas filosóficas diferentes, ou seja, ideologia partidária: A antiga UDN (União Democrática Nacional) mantinha uma e o ex-PSD (Partido Social Democrático), outra. Por falar nisso, outra instituição social atingida foi a Igreja. Havia um antagonismo acirrado entre as religiões Católica e Anglicana pela hegemonia dos fiéis.
Os tempos foram evoluindo. As escolas, ampliando-se e as religiões se diversificando, perdendo de vez o atrito que as caracterizou. A Cultura, em 1954, atingiu o seu apogeu, com a instalação de um cinema, de propriedade do senhor Valter Pares, que utilizava-se, para tal, de uma máquina de 16mm. A energia, também foi um marco significante para nós, praiagrandenses. Éramos a única comunidade do vale do Araranguá à produzir luz própria, devido ao ponto estratégico do rio mampituba.
Nossa história é orgulho para nós, é claro que tivemos entraves e castástrofes, como
o incêndio nos costões da serra, por volta de 1951, que queimou quase toda a produção daquele ano e as constantes inundações, destacando-se a enchente de 1974 que, além dos danos e prejuízos, ocasionou muitas vítimas. Mas, o sonho da luta perdurou e sobreviveu. A Serra do Faxinal foi, finalmente, aberta em 1980, facilitando o nosso comércio com o Rio Grande do Sul, através do Município de Cambará do Sul.
Gentílico: praia-grandense
Formação Administrativa:
Distrito criado com a denominação de Praia Grande, pela lei estadual nº 941, de 31-121943, subordinado ao município de Araranguá.
No quadro anexado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Praia Grande figura no município de Araranguá.
Pela lei estadual nº 247, de 30-12-1948, transfere o distrito do município de Araranguá para novo município Rio de Trevo.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Praia Grande permaence no muncípio de Turvo.
Elevado à categoria de município com a denominação de Praia Grande, pela lei estadual nº 348, de 21-06-1958, desmembrado de Turvo. Sede no antigo distrito de Praia Grande. Constituído dos distritos sede. Instalado em 19-07-1958.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de distrito sede. Pela lei nº , de é criado o distrito de Cachoeira de Fátima e anexado ao município de Praia Grande. Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 2 distritos: Praia Grande e Cachoeira de Fátima. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.
Fonte: IBGE
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