Guia da cidade - PROPRIA


Detalhes da cidade: PROPRIA-SE


  • Cidade: PROPRIA - Estado: SE
  • DDD: 79
  • Região: Propriá
  • População: 29.626 habitantes (Homens: 47% / Mulheres: 50%)
  • Homens: 13.926
  • Mulheres: 14.689
  • Total de domicílios: 8.110
  • Distância da capital (em km): 81
  • Área (km²): 950
  • Densidade demográfica: 3.011
  • Frota de veículos: 6.935
  • Indústrias: 140
  • Serviços: 501
  • Agronegócios: 11
  • Comércio: 651
  • Número de empresas: 1.303
  • Serviços de saúde: 27
  • Agências bancárias: 5
  • Educação: 24
  • Administração pública: 7
  • Atividades financeiras: 9
  • Correios e telecomunicações: 2
  • Transportes: 24
  • Alojamento: 12
  • Alimentação: 46
  • Comércio e reparo de veículos: 48
  • Serviços em geral: 297
  • Indústria extrativa: 2
  • Construção: 41
  • Reciclagem: 3
  • Eletricidade, gás e água: 1
  • Indústrias em geral: 93
  • Comércio atacadista: 66
  • Comércio varejista: 585


  • Propriá Sergipe - SE

    Histórico

    A data da doação é de 9 de abril de 1590. O filho de Cristóvão morreu. Dona Guiomar de Melo, a viúva, repassou as terras a seu genro, Pedro Abreu de Lima. Este, depois da morte da mulher, cedeu terras aos jesuítas, aos carmelitas e aos filhos.

    Pedro Gomes de Abreu, filho mais velho, foi morar numa região mais baixa do morro. Ela se transformou numa povoação e ficou sendo conhecida como Urubu de Baixo. Por conta do rio, das várzeas férteis e da proximidade com a vila de São Francisco, hoje Penedo/AL, Urubu de Baixo se desenvolveu assustadoramente. A situação econômica era tão confortável que o arcebispo primaz do Brasil, dom Sebastião Monteiro da Vide, determinou que a povoação se transformasse em freguesia, libertando-se de Vila Nova do São Francisco, que é hoje Neópolis. Nascia em 18 de outubro de 1718 a Freguesia de Santo Antônio do Urubu de Baixo.

    Graças ao Rio São Francisco, a freguesia se tornou um grande pólo de desenvolvimento do Norte. Em 1º de agosto de 1800, Antônio Pereira de Magalhães e Paços, ouvidor geral e corregedor da Comarca de Sergipe d'El Rei, apresentou um pedido ao capitão-general e governador da Bahia, dom Fernando José Portugal, para que transformasse a freguesia em vila.

    Em 5 de setembro de 1801, o governador ordenou, em nome do príncipe regente, a transformação de Urubu de Baixo em vila. Uma grande festa foi realizada num domingo, dia 7 de fevereiro de 1802. Naquele dia foi construído um pelourinho de pau redondo em frente a Igreja de Santo Antônio como sinal de autonomia.

    Transformada em vila, os moradores de Urubu de Baixo passam a chamá-la de Propriá. Não existe uma definição histórica para essa mudança, mas a maioria acredita que Propriá surgiu de uma pesca de Piau na lagoa de João Baía. Era tanto peixe que se pescava usando pau. Criou-se então a expressão ?pesca do paupiau'. Outros dizem que o nome vem também da lagoa, mas a expressão seria ?puropiau'. Depois Propriá. O que deve ter reforçado a mudança é que o nome Urubu não combinava com o progresso da ?Meca' do Norte.

    Em 1828, a Princesinha do Baixo São Francisco sofre um grande golpe. Surge a Freguesia de São Pedro de Porto da Folha, e a Vila de Propriá fica apenas com 14 léguas antes tinha 40. Quando se emancipou, Porto da Folha levou Canindé, Poço Redondo, Monte Alegre, Glória, Gararu, Itabi e parte de Canhoba. Mas isso não impediu o avanço de Propriá. Em 21 de fevereiro de 1866, a vila recebe a categoria de cidade.

    Em finais de 1859, o imperador Dom Pedro II e a imperatriz Tereza Cristina chegam a Propriá através do Rio São Francisco. Foi ele quem idealizou a ponte, mas a queria em outra localização, passando por dentro da cidade. Parece que ele estava certo. Veja o que anotou dom Pedro em sua agenda: "Propriá é uma vila de 3 mil habitantes, com algumas casas boas e de sobrado, e uma fábrica ... de descascar arroz, com máquina de vapor...".Arroz, peixe, algodão, cana-de-açúcar e uma enorme feira regional. Propriá era um centro industrial e comercial tão forte que só perdia para Aracaju. Por conta disso, todos os outros setores da sociedade cresciam. O padre Antônio Cabral, vigário da cidade, recebendo três freiras de Portugal, resolveu construir um colégio para meninas. Boa parte dos recursos para a construção da escola foi doada por João Fernandes de Britto. Nasce o Colégio Nossa Senhora das Graças, que começou a receber meninas das famílias tradicionais de Sergipe.

    O mesmo padre Cabral, em 1908, também foi o responsável pela construção do Hospital de Caridade São Vicente de Paula. Essa casa de saúde também atraiu gente de todo o Estado.

    Gentílico: propriaense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Própria, em 1718.

    Elevado à categoria de vila com a denominação de Própria, em 1800. Sede na antiga povoação de Urubu da Baixa. Instalado em 07-02-1802.

    Elevado à condição de cidade com a denominação de Própria, pela Resolução Provincial nº 755, de 21-02-1866.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede.

    Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído do distrito sede.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Fonte: IBGE

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