HISTÓRICO
Em meados do século XIX a família Castilho estabeleceu-se nas terras que hoje formam o Município de Glicério. Habitavam as redondezas na época os índios Coroados que, após certo tempo, invadiram as propriedades dos desbravadores, expulsando-os dali.
Em 1906, decorridos trinta anos, aproximadamente, da expulsão dos primeiros povoadores, o General Francisco Glicério aproximou-se da região, trazendo os trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, hoje Rede Ferroviária Federal, e dando condições para a família Castilho voltar a habitar definitivamente suas terras.
Por volta de 1913 foi fundado o então povoado de Castilho, contando com várias habitações rústicas e grande número de trabalhadores que se estabeleceram no local, atraídos pela fertilidade do solo.
Diante de seu progresso, o povoado foi elevado a Distrito de Paz, em 1920, com o nome de General Francisco Glicério, em homenagem ao desbravador. Cinco anos depois foi elevado à categoria de Município, instalado em 1926, simplificando para Glicério.
GENTÍLICO: GLICERENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Glicério, por Lei Estadual nº 1747, de 19 de novembro de 1920, no Município de Penápolis.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Glicério, por Lei Estadual nº 2114, de dezembro 1925, desmembrado de Panápolis. Constituído de 3 Distritos: Glicério, Bráuna e Herculânia. Sua instalação verificou-se no dia 29 de março de 1926.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o Município de Glicério figura com 3 Distritos: Glicério, Brauna e Herculania.
Decreto no 6720, de 02 de outubro de 1934, cria o Distrito de Tupã, e incorporado ao Município de Glicério.
Lei Estadual no 2642, de 15 de janeiro de 1936, cria o Distrito de Quintana e incorpora ao Município de Glicério.
Em divisão territorial datada de 31-12-1936, o Município de Glicério pertence ao têrmo judiciário de Penápolis, da comarca de Penápolis, e se divide em 5 Distritos: Glicério, Braúna, Herculandia, Tupã, Quintana.
Lei no 2981, de 04 de junho de 1937, desmembra do Município de Glicério o Distrito de Quintana.
Lei no 3077, de 29 de setembro de 1937, cria o Distrito de Parnarso e incorpora ao Município de Glicério.
Em divisão territorial datada de 31-12-1937 o Município de Glicério pertence, igualmente, ao têrmo judiciário de Penápolis, da comarca de Penápolis, e se divide em 5 Distritos: Glicério, Brauna, Herculandia, Tupã e Parnarso.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Glicério pertence ao mesmo têrmo judiciário de Penápolis, da comarca de Penápolis, e se divide nos seguintes Distritos: Glicério, Braúna, Herculandia, Parnaso, Tupã.
Pelo Decreto Estadual nº 9775, de 30 de novembro de 1938, o Município de Glicério perdeu o Distrito de Herculândia para o novo Município de Pompéia, e os de Parnaso e Tupã para o novo Município de Tupã.
Em 1939-1943, o Município de Glicério é composto dos Distritos de Glicério e Braúna, e pertence ao têrmo de Penápolis da comarca de Penápolis.
Em virtude do Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30-11-1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Glicério ficou composto dos Distritos de Glicério, Braúna, Juritis e Luisiânia, e pertence ao têrmo e comarca de Penápolis. Permanece composto dos Distritos de Glicério, Braúna, Juritis e Luisiânia.
No quadro fixado pela Lei estadual nº 233, de 24 de dezembro de 1948 para vigorar em 1949-53 e dos Distritos: de Glicério e Juritis, comarca de Penápolis, pela Lei Estadual nº 2456, de 30 de dezembro de 1953 que fixou o quadro para 1954-1958, menos os Distritos de Braúna, elevado à categoria de Município pela mesma Lei e Luisiânia, que o acompanhou a fim de formar seu território.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o município é constituído de 2 Distritos: Glicério e Juritis.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
Fonte: IBGE
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