HISTÓRICO
Queluz teve sua origem em um aldeamento de índios Purus, aos quais foram concedidas as terras em que viviam no território de Lorena, em 1801, pelo Capitão-General Antonio Manoel de Melo Castro e Mendonça, sob a direção espiritual do sacerdote paulista Padre Francisco das Chagas Lima, com a denominação de Aldeia São João de Queluz, em homenagem ao nome do príncipe real de Portugal D. João, depois Rei de Portugal, com o nome de D. João VI.
Instalada a aldeia, as antigas ocas foram substituídas por casebres de alvenaria, sob orientação do Capitão Januário Nunes da Silva. O padre Francisco das Chagas Lima foi substituído em 1808 por José Francisco Rebouças de Palmas, que construiu a antiga capela de Nossa Senhora do Rosário no local onde hoje se encontra a Igreja Matriz eregida pelo Alferes José Antonio Dias Novaes.
Em pouco tempo a povoação progrediu social e politicamente, reforçada pela forte economia baseada na cana-de-açúcar, milho, café e pecuária. Nessa época foi construída a antiga ponte sobre o Rio Paraíba, mais tarde demolida por motivos estratégicos durante a Revolução Constitucionalista de 1842. Essa demolição provocou um estrangulamento no desenvolvimento de Queluz, somente reativado a partir da implantação da Rodovia Presidente Dutra (BR116) e conseqüente industrialização do Vale do Paraíba, apesar da povoação já estar ligada a outros centros pela Estrada de Ferro Central do Brasil, desde o final do século XIX.
GENTÍLICOS: QUELUZENSE
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Freguesia criada com a denominação de São João Batista de Queluz, por Provisão de 02 de março de 1803, no Município de Lorena.
Por Alvará de 28 de novembro de 1816, transfere a Freguesia de São João Batista de Queluz da antiga Vila de Lorena para a de Areias.
Elevado a categoria de vila com a denominação de Queluz, por Lei Provincial no 15, de 04 de março de 1842, desmembrado do Município de Areias. Constituído do Distrito Sede. Sua instalação verificou-se no dia 01 de janeiro de 1845.
Cidade por Lei Provincial no 15, de 10 de março de 1876.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão administrativa referente ao ano de 1933.
Decreto nº 6448, de 21 de maio de 1934, cria os Distritos de Pinheiros e Lavrinhas e incorpora ao Município de Queluz.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 1937, o Município de Queluz compreende o único têrmo judiciário da comarca de Queluz e se divide em 3 Distritos: Queluz, Pinheiros e Lavrinhas.
Lei nº 3041, de 04 de setembro de 1937, desmembra do Município de Queluz os Distritos de Pinheiros e Lavrinhas. Indo formar o Município de Lavrinhas e tendo Pinheiros como Distrito.
No quadro anexo ao Decreto-lei Estadual no 9073, de 31 de março de 1938, o Município de Queluz permanece como o único têrmo judiciário da comarca de Queluz e se Compõe do Distrito Sede.
No quadro fixado pelo Decreto-lei Estadual no 9775, de 30 de novembro de 1938, para 1939-1943, o município é composto do Distrito Sede, e é têrmo único da comarca de Queluz, têrmo êste formado por 3 Municípios: Queluz, Areias e Pinheiros.
Em virtude do Decreto-lei Estadual no 14334, de 30 de novembro de 1944, que fixou o quadro territorial para vigorar em 1945-1948, o Município de Queluz ficou composto do Distrito Sede, e constitui o único têrmo judicial da comarca de Queluz a qual é formada pelos Municípios: Queluz e Areias. Permanece constituído do Distrito Sede comarca de Queluz.
Nos quadros territoriais fixados pelas Leis Estaduais nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30XII-1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1999.
UM POUCO MAIS DE HISTÓRIA
FONTE: www.circuitovalehistorico.com.br
O nome Queluz é uma homenagem ao local onde o Imperador D. Pedro nasceu - o Palácio de Queluz em Portugal. A cidade, fundada em 1842, possui uma extensão de 249.408 m2 a uma altitude de 497 metros. Vários são os atrativos turísticos. O artesanato tem um destaque todo especial nos trabalhos em taboa, fibra de bananeira e couro. Outras atrações como: rios de águas cristalinas com nascentes na Serra da Mantiqueira, cachoeiras, casarios e fazendas antigas, acervos históricos, praças encantadoras, Pedra da Mina (pico mais alto do estado e 4º mais alto do país com 2.797m) encantam o turista.
Fonte: IBGE
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