Guia da cidade - SUMARE


Detalhes da cidade: SUMARE-SP


  • Cidade: SUMARE - Estado: SP
  • DDD: 19
  • Região: Campinas
  • População: 282.441 habitantes (Homens: 44% / Mulheres: 44%)
  • Homens: 123.287
  • Mulheres: 124.917
  • Total de domicílios: 75.566
  • Distância da capital (em km): 103
  • Área (km²): 1.530
  • Densidade demográfica: 16.219
  • Frota de veículos: 119.777
  • Indústrias: 2.067
  • Serviços: 6.018
  • Agronegócios: 544
  • Comércio: 5.748
  • Número de empresas: 14.377
  • Serviços de saúde: 126
  • Agências bancárias: 24
  • Educação: 256
  • Administração pública: 13
  • Atividades financeiras: 94
  • Correios e telecomunicações: 65
  • Transportes: 943
  • Alojamento: 28
  • Alimentação: 1.136
  • Comércio e reparo de veículos: 916
  • Serviços em geral: 2.417
  • Indústria extrativa: 5
  • Construção: 904
  • Reciclagem: 30
  • Eletricidade, gás e água: 18
  • Indústrias em geral: 1.110
  • Comércio atacadista: 704
  • Comércio varejista: 5.044


  • Sumaré

    São Paulo

    Histórico

    Em meados do século XVIII, surge nesta região a Vila de São Carlos das Campinas. Ao seu redor vão surgindo as sesmarias, grandes porções de terras incultas e devolutas que o governo imperial concedia a pessoas que gozavam de prestígio pelo império português no Brasil. Sumaré tem a sua origem vinculada as sesmarias. As mais antigas referências à região do Quilombo, há mais de 200 anos, são encontrados em documentos de doação das sesmarias.

    Com o desmembramento das sesmarias, a região passa a ser formada por fazendas. Em suas culturas, destaque para o café. Com fazendas e povoado formados, no dia 26 de julho de 1868 foi construída uma capela dedicada à Nossa Senhora de Sant?Ana, marco da fundação de Sumaré.

    Em 1875, com a inauguração da estação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, o povoado progrediu rapidamente. A Estação recebeu o nome de um dos maiores engenheiros brasileiros, Antonio Pereira Rebouças Filho.

    Em 1920, em franco desenvolvimento, o povoado já contava com energia elétrica, posto policial, iluminação pública, cartório, escola, serviço telefônico, igreja matriz, subprefeitura e pronto socorro. O serviço de abastecimento de água foi inaugurado em 1934.

    Sumaré, em seus primórdios era conhecida como Quilombo. Com a passagem da estrada de ferro, Quilombo passou a ser chamado Rebouças. A denominação Sumaré, nome de uma orquídea originária desta região, se deu em 1945, por meio de um plebiscito. A escolha do nome se deu em face que a legislação brasileira impedia dois povoados ter o mesmo nome. Na época, existia uma cidade, com nome de Rebouças, no Paraná. O nome da orquídea Sumaré foi escolhida dez anos antes da emancipação político administrativa do município, que conquistaria a sua independência de Campinas no 1° de janeiro de 1953. Sumaré é elevado à condição de Comarca no ano de 1964.

    Em relação ao crescimento populacional, a história de Sumaré se divide nitidamente em duas partes: até 1950 sua população era basicamente formada por imigrantes italianos e portugueses; depois de 1950, pela presença de migrantes de todos os estados do Brasil. Os imigrantes vieram quando o café chegou a Campinas na segunda metade do século XIX. A produção cafeeira avançava para o oeste paulista deixando para trás as terras cansadas e as antigas fazendas retalhadas em pequenos sítios, agora ocupadas pelos imigrantes. Eles compravam terras, praticavam a agricultura nas imediações de Sumaré ou abriram comércio na zona urbana. O vilarejo crescia ao redor da Estação de Rebouças, impulsionado pelo comércio, pela incipiente indústria de sabão, de tijolos, de bebidas e pela atividade extrativa da madeira. Em 1907 o povoado tinha perto de 300 habitantes, em 1912 pouco mais de 400, em 1940 o distrito tinha perto de 5.000 e em 1950 chegava a 6.000. Coincidido com a industrialização do Sudeste, as indústrias alcançaram Sumaré nos anos 50 e a partir de então o município vivenciou um crescimento vertiginoso a cada década.

    Gentílico: sumareense

    Formação Administrativa

    Distrito criado com a denominação de Rebouças, pela Lei Estadual n.º 1.187, de 16-12-1909, subordinado ao município de Campinas.

    Em divisão administrativa referente ao ano de 1911.

    Assim em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o distrito de Rebouças, figura no município de Campinas.

    Pelo Decreto-lei Estadual n.º 14.334, de 30-11-1944, o distrito de Rebouças passou a denominar-se Sumaré.

    No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o distrito de Sumaré (ex-Rebouças), figura no município de Sumaré.

    Elevado à categoria de município com a denominação de Sumaré, pela Lei Estadual n.º 2.456, de 30-12-1953, desmembrado de Campinas. Sede no antigo distrito de Sumaré. Constituído de 2 distritos: Sumaré. Hortolândia, criado pela mesma Lei que criou município acima citado. Instalado em 01-01-1955.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 2 distritos: Sumaré e Hortolândia.

    Pela Lei Estadual n.º 5.285, de 18-02-1959, é criado o distrito de Nova Veneza (ex-povoado), com terras desmembradas do distrito de Hortolândia e anexado ao município de Sumaré.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 3 distritos: Sumaré, Hortolândia e Nova Veneza.

    Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 1988.

    Pela Lei Estadual n.º 7.644, de 30-12-1991, desmembra do município de Sumaré o distrito de Hortolândia. Elevado à categoria de município.

    Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 2 distritos: Sumaré e Nova Veneza.

    Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

    Fonte: Sumaré (SP). Prefeitura. 2013. Disponível em: http://www.sumare.sp.gov.br. Acesso em: jul. 2013.

    Data de atualização: 10/07/2013

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